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  • Vokswagen comemora 15 anos do câmbio de dupla embreagem
  • Sistema oferece a comodidade das trocas automáticas combinada a alta eficiência e extrema rapidez
  • Por Jorge Meditsch

    A Volkswagen está comemorando os 15 anos do começo da fabricação em larga escala do câmbio de dupla embreagem. O sistema que, no Brasil, é erroneamente classificado pelos jornalistas como ‘automatizado’ é o mais econômico e esportivo oferecido no mercado e se caracteriza pelas mudanças de marchas extremamente rápidas.

    A transmissão DSG, como é chamada pelo Grupo Volkswagen, equipa hoje cerca de 26 milhões de carros, principalmente modelos compactos, de marcas que vão da Porsche à Audi. A tecnologia foi lançada em 2003 com o Golf R32, equipado com motor de 241 cv e a primeira versão tinha seis marchas. Contrariando o que costumava acontecer com os câmbios automáticos convencionais, a caixa DSG trocava marchas mais rapidamente do que os câmbios manuais - e tornava o carro até 20 por cento mais econômico.

    No Brasil, a VW só oferece o câmbio DSG em modelos importados

    Duas em uma

    A transmissão de dupla embreagem contém, na prática, duas caixas de câmbio paralelas, uma com as marchas pares e outra com as ímpares. A qualquer momento, além da marcha em uso, há outra engrenada, pronta para entrar em ação. O acionamento é feito pela troca das embreagens e ocorre em poucos décimos de segundo, quase imperceptivelmente.

    A eficiência do sistema vem aumentando ainda mais nos últimos anos com o aperfeiçoamento dos sistemas de gerenciamento eletrônicos, que controlam simultaneamente o câmbio e o motor. Em todos os modelos que adotam a DSG, o motorista conta com um modo esportivo, com trocas mais rápidas e em alta rotação, além da possibilidade de comando manual, através da alavanca ou por palhetas colocadas atrás do volante.

    Dependendo do modelo, motor e tração, a Volkswagen oferece versões do câmbio DSG com seis ou sete marchas. Há quatro versões, para torque entre 250 Nm e 550 Nm, além de uma específica para modelos híbridos, como o Golf GTE e o Passat GTE, com motor elétrico integrado.

    No Brasil, só nos importados

    Nos modelos que fabrica no Brasil, como o Golf, Polo e Virtus, a Volkswagen optou por não usar o câmbio DSG, adotando nas versões automáticas uma caixa tradicional com conversor de torque, mais barata. Em modelos importados, porém, como o Tiguan Allspace, o Golf GTI e o Passat, ela é utilizada. Em todo o mundo, 90% das unidades do Tiguan Allspace contam com câmbio DSG. Na Audi, fora o sedã A3 feito no Paraná, a caixa DSG é quase padrão. O mesmo ocorre nos carros da Porsche.

    Publicado em 05/12/2018

    divulgação -


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