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  • O Fastback é o lançamento do ano da Fiat, um projeto brasileiro bem interessante
  • Por Jorge Meditsch

    Um carro diferente e que tem tudo para agradar a um público que já foi conquistado pelos SUVs. O Fiat Fastback é o lançamento do ano da marca italiana no Brasil e, por que não, da sua holding Stellantis.

    SUVs cupês já existem há bastante tempo – a moda foi lançada pela BMW com o X5 – mas o Fastback é o primeiro modelo do gênero feito pela Fiat em todo o mundo. Ele foi desenvolvido no Brasil e aproveitou muito bem a plataforma do Pulse. É mais longo, tem um porta-malas bem maior e uma personalidade própria.

    O Fastback tem três versões, duas delas com motor 1.0 turbo e câmbio CVT e uma apimentada, com motor 1.3 turbo e câmbio automático de seis marchas. Foi exatamente essa que experimentamos, na versão chamada Limited Edition Powered By Abarth, um nome que por si só já gera expectativas.

    O escorpião no logotipo não decepcionou: o carro acelera muito, sobretudo se for acionado o botão vermelho que fica no volante, provocando o motorista a virar piloto. É só um toque e o painel se transforma, assumindo um tom vermelho também provocador, enquanto o acelerador fica mais sensível e as marchas esticam, empurrando o motorista contra o encosto do banco ao acelerar. O motor, usando etanol, chega a 185 cv e leva o carro de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos. Nada mal para um utilitário esportivo.

    O botão vermelho no volante transforma a personalidade do carro, que ganha muita vitalidade

    Suspensão também é diferenciada

    Apesar da altura, o Fastback Abarth é firme nas curvas, quase não inclina. A suspensão é firme e a direção elétrica progressiva é muito precisa. O câmbio é bem dimensionado e as trocas, no modo de condução normal, são quase imperceptíveis. Quem gosta de bancar o piloto tem a opção de trocar as marchas manualmente, pelas palhetas no volante ou usando a alavanca no console.

    O console elevado é um diferencial do Fastback e torna o cockpit mais envolvente, O motorista dispõe de regulagens de altura e profundidade no volante e, acertando também o banco, vai encontrar com certeza uma posição confortável para guiar. No caso do Abarth, os bancos são forrados de couro sintético e bem confortáveis. O espaço na frente é amplo e atrás não deixa a desejar. Como já falamos, um dos pontos altos do carro é o porta-malas, com cerca de 600 litros. Dá para levar muita coisa.

    Como seria de esperar, o Fastback traz uma série de sistemas e funções eletrônicas bem atualizada. Tem uma grande tela e 10,1 polegadas no centro do painel, que possibilita a maioria das configurações por toque e os instrumentos à frente do motorista também são digitais. Há um carregador para celular por indução, com a particularidade de ser refrigerado e a integração do telefone com o sistema do carro é sem fios. Na traseira há uma tomada USB e também saídas do ar-condicionado.

    Por fora, além da traseira diferenciada com uma inclinação acentuada arrematada por um aerofólio na extremidade, a dianteira traz faróis em LED de série e luzes de condução diurna que também atuam como piscas – mudando de cor ao serem acionadas para isso. A grade do Abarth é pintada de preto brilhante e, juntamente com as entradas de ar bem evidentes reforça a personalidade esportiva do modelo.

    Tudo isso tem um preço, é claro. O Fastback Abarth, topo de linha e série exclusiva, custa a partir de R$ 154 mil, A opção mais em conta é o Audace 1.0 Turbo, por R$ 134 mil e o Impetus, também 1.0, sai por R$ 144 mil. Os modelos 1.0 turbo têm câmbio CVT e não há opção manual.

    Publicado em 21/10/2022

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