Home > Autoavaliação > Primavera - verão: Mini Cabrio é o carro da temporada
  • Autoavaliação
  • Primavera - verão: Mini Cabrio é o carro da temporada
  • Versão descapotável do Mini é um carro para curtir o sol, mas também muito gostoso de guiar
  • Por Jorge Meditsch

    O inverno está no fim e está chegando a hora de curtir o sol e o calor. Para quem pode, chegou um carro feito sob medida para isso. O Mini Cabrio, versão descapotável da família Mini, chega ao Brasil com ares despojados na aparência e exclusivos no preço. Curtir o verão com cabelos ao vento num Mini custa R$ 165 mil.

    Sol e vento não são as únicas atrações do modelo que, como todos os Minis, esbanja simpatia por onde passa. O Cabrio agrada muito ao dirigir, com acelerações e retomadas rápidas garantidas pelo motor 2.0 turbo, bem casado com o câmbio automático de seis marchas. Para quem quiser brincar, é possível trocar as marchas manualmente, pelas aletas junto ao volante.

    O motorista pode optar por dois modos de comportamento, o normal e o esportivo. O segundo altera o momento das trocas das marchas, energiza o motor e firma mais a suspensão. O carro fica mais esperto, a direção mais direta e muito bom para desfrutar em estradas cheias de curvas. Para arrematar, o som do escapamento muda, fica um pouco mais alto, para permitir que se ouça o pipocar nas reduções.

    O modo esportivo não é nada indicado para andar em ruas com calçamento ondulado, paralelepípedos, passar por lombadas e valetas. No modo normal, o Mini Cabrio, como bom carro europeu, já sofre um pouco com nossas vias sofríveis. Nessas situações, mesmo com a carroceria reforçada para reduzir a torção, dá para sentir os esforços indesejáveis sobre o carro.

    A capota

    Num conversível, a capota é uma peça fundamental. A do Mini é de tecido reforçado, com várias camadas e bem isolada, reduzindo o ruído e protegendo do frio ou calor excessivo. Para quem tem receio, é muito difícil que um ladrão consiga rasga-la com uma faca.

    A cobertura pode ser aberta parcialmente, como se fosse um teto solar, ou totalmente, descobrindo o banco traseiro. A operação é elétrica, por um botão localizado acima do espelho retrovisor, e demora apenas 18 segundos e pode ser feita com o carro andando a até 30 km/h. A capota e seu mecanismo limitam o volume do porta-malas, principalmente quando o teto é aberto. O volume é limitado, 160 litros.

    Se você viajar com a capota fechada, poderá levar parte da bagagem no banco traseiro. As acomodações atrás são muito apertadas, esqueça a ideia de passear com um casal de amigos. Para crianças, tudo bem, não falta nem mesmo o Isofix para prender cadeirinhas. Um detalhe: os apoios de cabeça traseiros escondem arcos de segurança que, em caso de capotagem iminente, são erguidos por um sistema semelhante ao do disparo dos airbags, complementando a proteção com a moldura reforçada do para-brisa, que funciona como santantônio.

    A capota pode ser aberta ou fechada em apenas 18 segundos ao toque de um botão. Ela pode ser aberta parcialmente, descobrindo apenas os bancos dianteiros, como um teto solar.

    Na estrada

    No mais, é curtir. Não é difícil encontrar uma boa posição para guiar. Além do ajuste da altura do banco do motorista, a direção é regulável na altura e profundidade e o painel de instrumentos acompanha a inclinação do volante, garantindo sempre uma boa visibilidade. À altura dos olhos do condutor, uma tela transparente mostra a velocidade e outras funções, como instruções abreviadas do navegador.

    No centro do painel, sobre o console, uma grande tela colorida concentra os comandos e informações do sistema informático. Botões foram substituídos por teclas nostálgicas, com destaque para a de partida do motor, vermelha, posicionada ao centro. O carro não precisa de chave nem para acesso nem para ligar.

    Seguindo a tendência do mundo mais avançado, a economia é uma preocupação da Mini. Para ajudar na redução do consumo, o carro conta com sistema stop/start, que surpreende pela suavidade ao religar o motor ao sair dos sinais. Por isso, além dos modos normal e esportivo, ele conta também com o modo Green – verde – para condução econômica.

    Com o preço que tem no Brasil, guiar economicamente não deve ser preocupação para os afortunados proprietários do Cabrio, mas mesmo entre os ricos há quem tenha consciência ambiental. A opção funciona muito bem no trânsito urbano, sem prejuízo do prazer de dirigir.

    Nossa experiência com o carro começou e terminou nas ruas de Curitiba e passou por trechos de autoestradas e as deliciosas curvas na descida da Serra da Graciosa, no caminho até Morretes, no litoral. Parte da descida é calçada com paralelepípedos, o que não encoraja uma condução mais ousada, nem mesmo o uso do modo esportivo devido à vibração. Mesmo assim é divertido e o carro mostra sua personalidade.

    Poucos opcionais

    O Mini Cabrio chega ao Brasil em várias combinações de cores – a pintura em dois tons é uma das características da marca. O mesmo acontece com o acabamento interno, que opcionalmente pode ter bancos mais sofisticados forrados de couro cinza ou marrom, com design exclusivo. Outro opcional é a capota com o desenho da bandeira britânica em cinza.

    Não espere ver o Cabrio nas ruas com frequência. A expectativa da Mini é vender menos de 200 exemplares por ano – até dezembro de 2016 serão apenas 75 unidades.

    Publicado em 09/09/2016

    Galeria Relacionada 09/09/2016 - Mini Cabrio 2017

    -


    Copyright © 2014 - Autoestrada.com.br - todos os direitos reservados