A China, que sempre vetou controle majoritariamente estrangeiro das montadoras estabelecidas no país, anunciou um afrouxamento nas regras e, até 2022, companhias não chinesas poderão controlar mais que os 50% atualmente permitidos pelo governo local. Atualmente, todas as marcas que operam naquele mercado dividem o controle acionári com alguma fabricante local.
O teto de 50% vai cair inicialmente para montadoras de veículos híbridos e elétricos, já a partir deste ano. Em 2020, será a vez de as fabricantes de veículos comerciais e, em 2022, a nova regra valerá tanbém para carros particulares. Serão ao todo cinco anos de transição, atendendo promessa do governo chinês de maior abertura da economia local.
Hoje, a China é o maior mercado automotivo do mundo, dominado por empreas estatais e que em 2017 registrou a venda de aproximadamente 29 milhões de veículos. Para se ter uma ideia, no mesmo período o Brasil comercializou pouco mais de 2,2 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Publicado em 18/04/2018