Apresentada no início deste ano no Salão de Detroit, a atualização do Ford Fusion foi recentemente lançada nos Estados Unidos e vai estrear em breve no Brasil. Importado do México, o sedã grande teve as primeiras fotos oficiais divulgadas pela filial brasileira da fabricante, mais especificamente do console central.
Nas duas imagens, a Ford destaca a evolução no acabamento interno do Fusion, que conta com revestimento de couro não apenas nos bancos e no descansa-braço como atualmente, mas também nas laterais do console, que mantém o freio de estacionamento elétrico. Por sua vez, a operação do câmbio automático abandona a tradicional alavanca para adotar um seletor giratório - como nos modelos da Jaguar Land Rover, que já pertenceu à Ford.
Segundo a montadora, o projeto do novo Fusion foi cuidadoso com detalhes como os porta-copos - são ao todo seis, localizados no console central, nas portas dianteiras e no descansa-braço traseiro. A Ford afirma que seu projeto incluiu pesquisas com clientes e até o uso de um robô para testar aspectos como a força das molas ao encaixar uma garrafa nesses compartimentos. Os dois porta-copos do console dianteiro, inclusive, são iluminados.
A reestilização do sedã manteve as linhas da carroceria praticamente inalteradas, mas houve mudanças na grade dianteira, nos para-choques e no desenho dos faróis, que receberam iluminação por LEDs. Na traseira, as lanternas agora são unidas por um friso cromado, que se estende logo acima da placa.
Por dentro, o modelo não exibe mudanças visuais significativas, mas incorporou equipamentos e tecnologias - a nova versão Sport, equipada com motor V6 2.7 turbo de 330 cv e tração integral, conta comum sistema eletrônico de detecção de buracos, semelhante à tecnologia já usada no Classe C e no Classe S, da Mercedes-Benz.
No caso do Fusion, o equipamento é chamado de CCD (sigla em inglês que significa controle contínuo dos amortecedores). À semelhança da Mercedes, esse "detector de buracos" faz uso de 12 sensores que fazem uma varredura da pista à frente e enviam os dados a uma central eletrônica que, por sua vez, ajusta a dureza dos amortecedores a cada dois milissegundos de forma a absorver os impactos com maior eficiência. Assim, o carro evita aquela batida seca quando a suspensão atinge o fim de seu curso.
Essa configuração não está confirmada para o mercado brasileiro.Atualmente, o Fusion mais potente disponível aqui é o Titanium 2.0 turbo, que entrega 234 cv, também conta com tração nas quatro rodas e tem preços sugeridos a partir de R$ 129,4 mil.
Publicado em 09/05/2016