A linha 2017 do Ford Fusion será lançada nos Estados Unidos no segundo semestre deste ano com mudanças pontuais, trazendo novo desenho dos faróis e para-choques e mantendo quase inalteradas as linhas da carroceria. A estreia no Brasil deve acontecer em seguida, já que o sedã vendido aqui é importado do México, que também fabrica o modelo para o mercado norte-americano.
Outra novidade para o Fusion, que não tem presença confirmada para os brasileiros, é a versão topo de linha Sport, equipada com transmissão automática de seis marchas, motor V6 2.7 turbo de 330 cv e tração integral - atualmente, o Fusion mais potente disponível aqui é o Titanium 2.0 turbo, que entrega 234 cv, também conta com tração nas quatro rodas e tem preços sugeridos a partir de R$ 123,4 mil.
Além do motor de seis cilindros e do visual diferenciado, com direito a rodas de liga leve de 19 polegadas escurecidas, aerofólio na traseira e escapamento quádruplo, o Fusion Sport traz um sistema eletrônico de detecção de buracos, semelhante à tecnologia já usada no Classe C e no Classe S, da Mercedes-Benz.
No caso do Fusion, o equipamento é chamado de CCD (sigla em inglês que significa controle contínuo dos amortecedores). À semelhança da Mercedes, esse "detector de buracos" faz uso de 12 sensores que fazem uma varredura da pista à frente e enviam os dados a uma central eletrônica que, por sua vez, ajusta a dureza dos amortecedores a cada dois milissegundos de forma a absorver os impactos com maior eficiência e, assim, evitar aquela batida seca quando a suspensão atinge o fim de seu curso.
O sistema de detecção de buracos, por ora disponível para o Fusion apenas na versão Sport, é demonstrado neste vídeo.
Publicado em 25/02/2016