As principais montadoras de automóveis mantêm pistas privadas que simulam diferentes situações cotidianas de trânsito para testar a dirigibilidade e a resistência de modelos em desenvolvimento. Nesses locais, protótipos passam por testes duros que somam milhares de quilômetros rodados, tudo para que resistam bem a asfalto ruim, valetas e lombadas.
Nesse sentido, a Ford construiu esses e outros obstáculos em um trecho de dois quilômetros de pistas do Campo de Provas de Lommel, na Bélgica, trazendo crateras e outros desníveis reproduzidos, de acordo com a montadora, de mais de cem trechos perigosos de estradas de 25 países.
Hoje, a fabricante tem projetos globais de automóveis para venda em vários mercados e, por isso, precisam estar adaptados a situações de rodagem bastante diversas.
Em Lommel, sistemas de suspensão e chassi são duramente castigados em velocidades de até 74 km/h. Uma série de sensores, bem como equipamento semelhante a sismógrafo, que mede terremotos, são utilizados para avaliar as cargas e as tensões sobre os componentes e determinar as especificações e os materiais a serem usados na fabricação em série.
Publicado em 19/02/2016