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  • Carros da GM não têm mais problemas nem defeitos
  • Engenheiros e funcionários devem evitar palavras que possam prejudicar a imagem da marca, mesmo em documentos e relatórios internos
  • Por Jorge Meditsch

    Os carros da General Motors não têm mais defeitos nem problemas. Após a série de recalls que já envolveu 18 milhões de carros este ano, a fabricante americana tomou uma atitude na defesa de sua imagem: criou uma lista de 69 palavras e expressões que seus empregados não devem empregar mais em documentos internos e externos. A informação é do site americano The Detroit Bureau.

    Desta forma, “problemas” e “defeitos”, não ocorrem mais nos carros da marca. O que pode acontecer, no lugar deles é uma “condição que não corresponde ao projeto”, ou uma “inconformidade”.

    Só este ano, a GM já convocou proprietários de 18 milhões de carros para solução de problemas. A última chamada, para 3,2 milhões, aconteceu esta semana

    No último comunicado de recall, esta semana, chamando proprietários de 3,2 milhões de veículos que podem desligar inesperadamente a qualquer momento, a GM anunciou que devem comparecer às oficinas para uma “revisão de itens” relacionados à ignição.

    Como documentos internos sempre podem ser tornados públicos, em caso de investigações por parte do governo, os engenheiros da GM foram instruídos a não usar em seus relatórios expressões como “risco de vida”, “perigoso”, “catastrófico” e “explosão”. Também fazem parte da relação “armadilha”, “barril de pólvora” e “fazedor de viúvas”.

    Publicado em 18/06/2014


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