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  • Família volta a processar GM após engenheiro da fábrica mentir em depoimento
  • Engenheiro da GM teria mentido sob juramento sobre conhecimento do problema
  • Por Jorge Meditsch
  • A família de Jennifer Brooke Melton, que morreu num acidente causado pelo defeito na chave que provocou o recall de 2,6 milhões de carros nos Estados Unidos, pediu a reabertura do processo contra a General Motors, mesmo tendo entrado em acordo com a empresa em setembro do ano passado.

    Oadvogado Lance Cooper, que representa a família da vítima, afirmou que a decisão se deve a umengenheiro da GM ter mentido sob juramento ao negar ter conhecimento de uma mudança na chave de ignição que ele próprio havia autorizado.

    Mais de 60 ações coletivas pedem ressarcimento pela desvalorização dos carros envolvidos no recall. Várias outras envolvem mortes e ferimentos em acidentes provocados pelo defeito

    Segundo Cooper, a empresa confirmou as respostas dadas pelo engenheiro. Ele está pedindo que acompanhia seja penalizada por ter agido dessa maneira.

    A GM respondeu à acusação através de seu porta-voz, Greg Martin, que negou que a empresa tenha se envolvido em qualquer ação imprópria no episódio.

    A GM é alvo de mais de 60 ações coletivas relativas ao caso do defeito na chave de ignição que pedem ressarcimento pela perda de valor dos carros envolvidos, além de várias referentes a possíveis mortes e ferimentos em acidentes causados pelo problema.

    O defeito na chave fazia com que, quando o motorista usasse um chaveiro muito pesado, o motor desligasse subitamente, fazendo com que parassem de funcionar a assistência dos freios, o sistema ABS, a direção hidráulica e os airbags.

    Publicado em 12/05/2014


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