Antes de colocar um veiculo no mercado, as montadoras investem milhões de dólares e milhares de horas para testar a resistência e a durabilidade de componentes em condições reais de uso. Além de utilizarem protótipos para rodar em vias públicas e fechadas, as fabricantes simulam com máquinas e também em computador movimentos repetitivos para constatar como determinada peça reagiria com o uso cotidiano ao longo do tempo.
Isso inclui os bancos do veículo. Pesando nisso, a Ford criou um robô para simular dez anos de uso contínuo dos bancos, testando até como os revestimentos do encosto e do assento reagem ao suor do corpo. A máquina, de acordo com a montadora, é capaz de executar 7.500 "sentadas" durante três dias, o que equivale aos citados dez anos, e reproduz o peso e o tamanho do "traseiro" de um homem grande. O equipamento é aquecido a 36º C, a temperatura corporal de um ser humano saudável, e simula a transpiração, com 450 ml de água.
Atualmente, esse robô é usado no desenvolvimento de toda a gama de veículos da Ford na Europa. Ele nasceu como um protótipo há pouco mais de um ano, quando foi batizado de "Robutt" (algo como "traseiro robô", em uma tradução livre).
Publicado em 28/01/2019
