A Volkswagen divulgou mais imagens da segunda geração do Jetta, que será apresentado dia 13 de janeiro durante o Salão de Detroit, nos Estados Unidos. Depois de mostrar desenho da lateral do carro, agora a marca exige a dianteira, a traseira e o interior do sedã médio, que será produzido no México sobre a plataforma modular MQB, a mesma que estreou no Golf em 2012 e hoje serve de base para modelos como o novo Polo, Passat e Audi A4, dentre outros.
As imagens mostram um carro mais baixo que o real, porém deixam evidente que o Jetta ficará maior e terá uma aparência mais esportiva e arrojada, com vincos mais marcantes. A dianteira, com faróis iluminados por LEDs, lembra a do sedã-cupê Arteon, enquanto a traseira é bem parecida com a do Virtus, sedã do novo Polo que a Volks lança no Brasil no começo de 2018.
Ao crescer, o Jetta ampliará a distância entre-eixos atual de 2,65 m, idêntica à do Virtus, além da capacidade do porta-malas, hoje de 510 litros, 11 litros inferior à oferecida pelo sedã do novo Polo. Devido ao uso maior de aços de alta resistência, o chassi monobloco também será mais leve e, ao mesmo tempo, mais rígido, para melhor dirigibilidade e mais conforto.
Quanto ao trem de força, o sedã manterá nas versões de entrada e intermediária o 1.4 TSI turbo de 150 cv e 25,5 kgfm, flex para o mercado brasileiro, trocando a atual transmissão automática de seis marchas por uma nova, de oito velocidades. Já a versão Highline seguirá com motor 2.0 TSI turbinado, com potência elevada dos atuais 211 cv para cerca de 220 cv, como no Golf GTI.
Por dentro, como no novo Polo, o Jetta contará com opção de painel digital e, graças à arquitetura MQB, terá mais tecnologia embarcada, em especial no que se refere a assistentes de condução, como controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, capaz de parar o carro totalmente em congestionamentos e retomar a aceleração por conta própria, e frenagem automática de emergência.
Publicado em 13/12/2017