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  • Jetta renovado: mais espaço e preços competitivos
  • O novo Jetta é feito no México, numa configuração especial para o Brasil. Oferecido em duas versões, deve marcar presença no segmento dos sedãs médios
  • Por Jorge Meditsch

    A Volkswagen continua sua ofensiva de lançamentos no Brasil, visando recuperar o status perdido no ranking de vendas no país. A última novidade é a nova geração do Jetta, o sedã médio irmão do Golf. A nova versão ganhou uma dianteira muito interessante, que deu ao carro um porte bem mais imponente – ele parece bem maior do que é. Ou, como alguém chegou a comentar, ‘está com cara de Passat’.

    O novo Jetta é produzido na fábrica da Volkswagen de Puebla, no México, com parâmetros específicos para o mercado brasileiro. O motor, por exemplo, é o 1.4 TSI flexível, fabricado em Taubaté, interior de São Paulo. O componente é mandado para o México e volta instalado no carro. O Jetta feito para o Brasil também tem características exclusivas, como o câmbio automático de seis marchas tradicionais, em lugar da caixa de dupla embreagem com sete marchas, e o eixo traseiro de torsão, em lugar da suspensão independente.

    Para a maioria dos motoristas, essas ‘jabuticabas’ mecânicas não têm maior importância. Na realidade, no uso normal, o Jetta é um carro muito agradável de dirigir e, sem ser levado ao limite nas curvas, fica praticamente impossível detectar alguma deficiência do sistema de eixo único em relação às rodas independentes.

    Na estrada e na cidade, o 1.4 TSI conversa bem com o câmbio de seis marchas e proporciona um desempenho muito satisfatório. É claro que as antigas versões do Jetta, com o motor TSI 2.0 ou até mesmo a anterior, com o aspirado 2,5 litros de cinco cilindros deixam saudades a quem as conheceu. Mas os tempos são outros e o downsizing é uma tendência irreversível – além de ser preciso reduzir custos de produção e preços, para enfrentar a concorrência.

    Maior

    O novo Jetta cresceu. Está mais longo, largo e alto. Mas para o usuário, o mais importante é a distância entre os eixos, que agora é de 2.688 mm. Ela viabiliza um grande espaço traseiro, e muito conforto para quem tem pernas longas. O interior tem o bom acabamento tradicional da marca, com materiais sóbrios e bem agradáveis ao toque. E, rodando, é bastante silencioso. Pena não contar com saída de ar-condicionado para o banco traseiro, como seria de esperar.

    A versão brasileira do Jetta tem câmbio automático convencional, em lugar da caixa de dupla embreagem. E a suspensão traseira usa eixo de torção

    Duas versões

    O novo Jetta chega ao Brasil em duas versões, a Comfortline 250 TSI e a R-Line 250 TSI. Para quem não sabe, o 250 se refere ao torque do motor – esse tipo de designação é uma jogada de marketing da marca, que agora usa esse critério para identificar seus motores. Uma espécie de ‘inflação’ psicológica.

    A versão R-Line é a mais cara e tem visual mais esportivo, com a dianteira ostentando grades em preto brilhante, com o logo R-Line aparece na grade frontal e nos para-lamas dianteiros. A versão traz rodas de 17” e retrovisores pretos, da mesma forma que o teto. Por dentro, o teto e as colunas são forrados de preto e o acabamento é cinza. O volante com base achatada tem logotipo exclusivo.

    O Jetta Comfortline é bem completo e tem ar-condicionado com regulagem digital de temperatura independente para o motorista e o passageiro da frente, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, sensor de chuva, seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois do tipo cortina), Bloqueio Eletrônico do Diferencial, sistema Start/Stop e Função de Frenagem de Manobra (RBF). Além disso, traz freio de estacionamento eletromecânico, assistente de partida em subidas, volante multifuncional e bancos revestidos de couro.

    O sistema de informação e entretenimento é o já conhecido “Discover Media”, com tela de 8 polegadas, que permite conectividade com celulares por meio do App-Connect (Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink) e navegação integrada. Rodas de 17 polegadas, câmera traseira e sistema Kessy (partida sem chave) também vêm de fábrica. As duas versões trazem o sistema de seleção do modo de condução (Eco, Normal, Sport e Individual). O Jetta também traz o “Manual Cognitivo” da Volkswagen, que usa inteligência artificial desenvolvida pela IBM para responder perguntas sobre o carro.

    Já o R-Line traz o interessante Active Info Display (painel digital programável), controlador automático de velocidade (ACC), Front Assist com função City Emergency Brake, Detector de Fadiga, Sistema de Frenagem Pós-Colisão e regulagem automática do farol alto (FLA).

    O grande teto solar panorâmico é o único opcional oferecido para as duas versões. Um detalhe de estilo interessante nos carros equipados com ele é uma faixa de vidro intermediária entre o para-brisa e o teto solar, que aumenta visualmente a área envidraçada do teto.

    O Jetta Comfortline custa a partir de R$ 109.990. O preço do R-Line é 119.990. Para ambas as versões, o teto solar opcional custa R$ 4.990.

    Publicado em 16/10/2018

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