A Ford anunciou, durante coletiva de imprensa realizada na fábrica de Flat Rock, em Michigan (EUA), que nos próximos anos vai investir no desenvolvimento de versões híbridas de modelos já existentes, bem como novos veículos com propulsão totalmente elétrica e tecnologia de condução autônoma com motorização híbrida.
Durante os próximos cinco anos, a montadora norte-americana pretente lançar ao todo 13 veículos eletrificados, sejam eles híbridos, puramente elétricos ou híbridos do tipo plug-in, que recarrega as baterias em uma tomada. Um dos híbridos que vão chegar ao mercado é o cupê esportivo Mustang, que até hoje, nas versões mais caras, mantém a fórmula clássica de motor V8 naturalmente aspirado - ele já conta, na configuração de entrada, com propulsor turbinados de quatro cilindros.
De acordo com a Ford, o Mustang híbrido terá potência similar à do V8 atual, na casa dos 440 cv, porém com mais torque - hoje, o oito-cilindros de cinco litros da versão GT rende 55,3 kgfm. Além disso, seguindo a cartilha de automóveis híbridos, com propulsão a combustão e elétrica, ele terá menor consumo de combustível. Será lançado em 2020, com produção paralela à das versões convencionais do Mustang.
A Ford também vai comercializar versões híbridas da picape F-150 e do Police Interceptor, modelo produzido exclusivamente para as forças policiais nos Estados Unidos.
A montadora anunciou, ainda, que seu primeiro automóvel totalmente autônomo terá trem de força híbrido e vai chegar ao mercado em 2021.
Boa parte da produção dos novos modelos será concentrada na fábrica de Flat Rock, com investimento de US$ 700 milhões e criação de cerca de 700 novos postos de trabalho, como parte de um plano de US$ 4,5 bilhões para o desenvolvimento de veículos eletrificados até 2020.
A Ford também informou o cancelamento da fábrica de US$ 1,6 bilhão a ser erguida no México.
Publicado em 03/01/2017
