A Ford anunciou que vai exibir no Salão do Automóvel, aberto ao público de 10 a 20 de novembro na capital paulista, a nova geração do superesportivo GT, um exercício de engenharia avançada com potência acima de 600 cv (extraídos de um motor V6 biturbo de 3,5 litros), carroceria e parte da estrutura de fibra de carbono, aceleração de zero a 100 km/h na casa dos três segundos, produção anual limitada a apenas 250 unidades e preço estimado na casa dos US$ 400 mil (cerca de R$ 1,3 milhão na conversão direta). As primeiras unidades devem ser entregues nos Estados Unidos neste fim de ano.
Inicialmente prevista para durar apenas dois anos, a produção do superesportivo Ford GT será ampliada para quatro anos, divulgou a montadora norte-americana recentemente. Sergundo a empresa, a decisão foi motivada pela alta procura pelo carro - em abril passado, quando a Ford liberou as reservas do cupê, mais de 7.000 clientes demonstraram interesse no período inferior a uma semana, levando em conta que, incialmente, somente 500 unidades do GT seriam montadas.
A ampliação da produção também está relacionada ao fato de a Ford Performance, divisão de competição da fabricante norte-americana. ter decido competir com o GT no Campeonato Mundial de Endurance e na categoria IMSA pelos próximos quatro anos. O terceiro ano de fabricação do modelo, acrescenta a empresa, será dedicado a atender exclusivamente os "candidatos" já inscritos que ficaram na fila de espera, enquanto o lote do quarto ano terá novo processo de inscrições, a ser reaberto no início de 2018.
O Ford GT traz, além dos destaques já mencionados, rodas feitas de fibra de carbono, apêndices aerodinâmicos ativos, suspensão ajustável e freios de carbono-cerâmica. A Ford não informa se tem planos de vender oficialmente o carro no Brasil, uma hipótese remota, considerando que a montadora ainda não iniciou a importação da nova geração do Mustang, anunciada há cerca de dois anos no Salão do Automóvel de 2014.
Publicado em 01/11/2016
