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  • Harley paga multa milionária por vender acessório poluente nos EUA
  • Equipamento que eleva o desempenho das motos da marca, mas amplia as emissões acima do permitido, rendeu prejuízo de US$ 15 milhões
  • Por Alessandro Reis

    A Harley-Davidson concordou em pagar à Agência de Proteção Ambiental Norte-Americana US$ 12 milhões (cerca de R$ 39 milhões) por violar as leis federais dos Estados Unidos relacionadas às emissões de poluentes. De acordo com reportagem do "The Wall Street Journal", a montadora também terá de pagar mais US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 6,5 milhões) em um projeto voltado à despoluição do ar.

    Acessório era vendido para uso em competições, mas também equipou motos de rua da Harley

    As penalidades foram definidas após acordo entre a Harley-Davidson e o Departamento de Justiça dos EUA e estão relacionadas à venda, desde 2008, de aproximadamente 340 mil acessórios "super tuner" da submarca Screaming Eagle. Esses acessórios aumentavam o desempenho da motocicleta, mas também elevavam as emissões acima dos limites certificados pelo órgão ambiental daquele país.

    O "The Wall Street Journal" também publicou que a Harley teria comercializado cerca de 13 mil motos fora das especificações legais entre 2006 e 2008. Como parte do acordo, a fabricante se comprometeu a deixar de vender os "super tuners" e destruir todas as unidades do acessório que ainda estiverem em estoque.

    O jornal pontua, no entanto, que a Harley-Davidson vendeu os acessórios como componentes para motos de corrida, especialmente para rodar em circuitos off-road, e eles não deveriam ser usados em vias públicas. O argumento não sensibilizou a agência ambiental, que atualmente propõe regras ainda mais rígidas para o controle dos poluentes nos Estados Unidos.

    Publicado em 18/08/2016


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