A Toyota apresentou a nova geração do híbrido Prius, cujas vendas no Brasil começam amanhã, 8 de junho, em versão única e preço sugerido de R$ 119.950. Trazendo novo visual, ainda mais diferente e ousado que o do Prius anterior, o modelo também ficou ainda mais econômico e traz nova plataforma, a mesma que será usada no próximo Corolla.
Com mais de 5,7 milhões de unidades comercializadas em diferentes países desde o seu lançamento, há cerca de 18 anos, o Prius hoje é o híbrido mais acessível no mercado local, mais em conta que modelos como o Ford Fusion, que hoje sai a partir de R$ 149,9 mil.
O híbrido da Toyota continua sendo importado do Japão e há especulações de que possa ser nacionalizado a partir de 2018, não confirmadas pela fabricante. Em sua quarta geração, o veículo ganhou 6 cm no comprimento e 1,5 cm na largura, totalizando, respectivamente, 4,54 m e 1,76 m. Já a altura foi rebaixada em 2 cm, medindo 1,49, o que também torna mais baixo o centro de gravidade, deixando o carro mais estável - melhoria também relacionada a reforços estruturais, que deixaram o chassi monobloco mais rígido, graças ao uso de aços de alta resistência.
Por fora, o Prius passa a contar com faróis com ilumninação de LEDs e, como na terceira geração, traz rodas de liga leve de 15 polegadas com calotas que reduzem a resistência ao ar, tudo para reduzir o consumo de combustível.
Com o aumento nas dimensões, por dentro o híbrido ficou mais espaçoso, além de ganhar cabine redesenhada, trazendo uma ampla lista de itens de série, com destaque para o ar-condicionado com dois ajustes independentes de temperatura, que traz um sistema que percebe quais assentos estão de fato ocupados, concentrando o fluxo de ar nas áreas onde há ocupação. Se o banco traseiro está sem ninguém, por exemplo, o carro manda o ar somente para a parte frontal.
Além disso, o novo Prius conta com sete airbags, navegação GPS e TV digital integradas à central multimídia de sete polegadas, head-up display, carregador de celular sem fio, sensor de chave, partida do motor por botão, bancos de couro sintético, banco do motorista com ajustes elétricos, assentos dianteiros aquecidos, travas, retrovisores e vidros elétricos (os retrovisores também trazem seta integrada e são retráteis), descansa-braço traseiro, coluna de direção ajustável em altura e profundidade, controlador de velocidade, volante de couro multifunciona e computador de bordo - este formado por duas telas coloridas de 4,2 polegadas.
Quanto à parte mecânica, o modelo mantém a combinação de motor 1.8 a gasolina de ciclo Atkinson, combinado a outro, elétrico, que podem funcionar em conjunto ou apenas no modo a eletricidade. Gerenciado por câmbio do tipo CVT, o conjunto rende, de forma combinada, 123 cv de potência, que possibilita, segundo a Toyota, aceleração de zero a 100 km/h em 11 segundos. Houve aprimoramentos no trem de força, como redução no peso do propulsor elétrico e diminuição de atrito interno no motor a gasolina.
A bateria de níquel, que anteriormente ficava no porta-malas, foi deslocada para a parte inferior direita do assento traseiro, outra medida para baixar o centro de gravidade e otimizar a distribuição de peso, com o objetivo de melhorar a condução do veículo, que mantém sistema de recuperação de energia na frenagem para ajudar a recarregar as baterias.
De acordo com o programa de eficiência energética do Inmetro, a quarta geração do Prius continua a mais econômica quanto ao consumo de combustível, capaz de fazer 18,9 km/l no ciclo urbano e 17 km/l no rodoviário.
Publicado em 07/06/2016