Começa a ser entregues em julho nas concessionárias Chevrolet as primeiras unidades da segunda geração do Cruze, que chega com nova plataforma, motor turbo com injeção direta e a segunda geração da central multimídia MyLink. Agora com produção na Argentina, em vez de São Caetano do Sul (SP), o sedã médio já tem inclusive os preços anunciados: serão ao todo três configurações, em vez das duas atuais, custando R$ 89.990 (LT), R$ 96.990 (LTZ) e R$ 107.450 (LTZ Plus).
Na comparação com a geração atual, houve reajuste considerável nos valores, já que hoje o Cruze LT sai por R$ 81.190 (alta de R$ 8,8 mil) e o LTZ, por R$ 90.290 (elevação de R$ 6,7 mil). Para justificar a subida nos preços, o modelo ganhou mais equipamentos na versão de entrada, tais como sensores traseiros de estacionamento, câmera de ré, monitoramento da pressão dos pneus, assistente de partida em rampas e sistema start-stop, que desliga o motor em paradas rápidas para reduzir o consumo de combustível.
A lista de itens de série do Cruze mais em conta traz, ainda, como anteriormente, rodas de liga leve de 17 polegadas, sistema de som, volante multifuncional, luzes de condução diurna de LEDs, direção com assistência elétrica, airbags frontais e laterais, bancos de couro, ganchos Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, controle de estabilidade e a já citada central MyLink, que nessa configuração ainda é de primeira geração, com tela de sete polegadas sensível ao toque. Também oferece, como anteriormente, o sistema de atendimento remoto OnStar. A segunda geração, com tela de oito polegadas de alta definição, GPS integrado e compatibilidade com os sistemas Apple CarPlay e AndroidAuto, que facilitam a integração com smartphones iPhone e Android, respectivamente, está disponível a partir do Cruze LTZ.
A configuração LTZ acrescenta sensores de chuva e de faróis, estes últimos com regulagem de altura, e também traz airgabs de cortina, rodas escurecidas, chave presencial, partida do motor por botão e retrovisores externos aquecidos. A LTZ Plus, por sua vez, inclui alertas de colisão frontal e ponto cego, ajustes elétricos no banco do motorista, assistentes para manutenção de faixa e estacionamento automático, farol alto adaptativo e carregador sem fio de celulares.
Quanto à parte mecânica, todas as configurações trazem o novo motor 1.4 turbo bicombustível com injeção direta, que rende 153 cv a 5.600 RPM de potência e torque de 24,5 kgfm a 2.000 rotações, contra 144 cv e 18,9 kgfm do propulsor atual, de 1,8 litro e que também conta com tecnologia flex. Como no Cruze atual, a transmissão sempre é automática de seis marchas.
A Chevrolet afirma que o novo propulsor proporciona consumo semelhante ao de automóveis 1.0, graças ao turbo, à injeção direta e a outras tecnologias. O modelo traz nota A no selo de eficiência energética do Inmetro, trazendo médias de 11,2 km/l na cidade e 14 km/l na estrada, sempre abastecido com gasolina. A fabricante diz que, em média, a redução de consumo é de aproximadamente 30% na comparação com a geração anterior.
Publicado em 31/05/2016
