A Honda comemora neste mês 18 anos de fabricação de automóveis no Brasil, iniciados com o Civic na planta de Sumaré, no interior paulista, em outubro de 1997. Antes disso, desde 1992 o modelo já era exportado para o país, inicialmente na quinta geração.
Em 1992, o primeiro ano de mercado brasileiro, foram comercializadas apenas 280 unidades, número que saltou para 3.285 veículos no ano seguinte. De 1992 até setembro de 2015, já foram produzidas em Sumaré mais de 590 mil Civics. Ao longo dessa história, a marca japonesa começou a montar em território brasileiro outros modelos, ampliando a família: Fit, City e, mais recentemente, o SUV compacto HR-V.
O auge do Civic por aqui aconteceu em 2008, já na oitava geração, quando fechou o ano somando mais de 67 mil emplacamentos e foi o sedã médio mais vendido. De janeiro a setembro deste ano, são pouco mais de 25,5 mil unidades emplacadas, fazendo o modelo da Honda figurar na segunda posição da categoria, atrás do Toyota Corolla, que teve aproximadamente o dobro das vendas no período.
Atualmente, o Civic tem preços sugeridos entre R$ 73 mil, valor cobrado pela versão LXS manual, e R$ 124 mil, referentes à configuração esportiva Si, disponível com carroceria cupê de duas portas e que traz sob o capô motor 2.4 aspirado a gasolina de 206 cv de potência e 23,9 kgfm de torque.
As demais versões têm motor 1.8 flex de 140 cv e 17,7 kgfm, exclusivo para o Civic LXS, ou propulsor 2.0 bicombustível de 155 cv e 19,5 kgfm. A transmissão manual de seis marchas está disponível somente com motor 1.8. O propulsor 2.0 sempre é acompanhado de câmbio automático de cinco velocidades.
Recém apresentada nos Estados Unidos, a décima geração chega ao Brasil no fim de 2016 com a missão de retomar o posto de sedã médio mais vendido do país. Ele vai ganhar plataforma e carroceria totalmente novas para oferecer mais espaço interno e menos peso.
O visual vai ficar mais esportivo, com linhas “musculosas” na carroceria e coluna traseira avançando quase até a extremidade da tampa do porta-malas, ao estilo fastback.
Ao menos as configurações mais caras vão trazer motor 1.5 turbo, inicialmente apenas a gasolina e depois flex, que hoje rende 176 cv nos EUA. Esse novo propulsor é menor e mais eficiente que o 2.0 aspirado atual, entregando mais desempenho com menor consumo de combustível.
Publicado em 27/10/2015
