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  • Honda revela a 10ª geração do Civic, que ficou maior e mais sofisticado
  • Modelo recebeu doses maciças de esportividade. Versões topo de linha terão motor 1.5 turbo de injeção direta
  • Por Alessandro Reis

    A Honda apresentou ontem nos Estados Unidos a décima geração do Honda Civic, que está prestes a chegar às concessionárias locais e irá estrear no mercado brasileiro no segundo semestre de 2016. Na mudança mais radical nos seus 43 anos de história, o sedã ficou maior, ganhou visual mais esportivo e, pela primeira vez, ao menos no mercado norte-americano, passa a contar com opção de motor turbo com injeção direta de combustível.

    Nas dimensões, o Civic cresceu 5 cm na largura e 3 cm na distância entre-eixos. De acordo com a fabricante, o espaço para as pernas no banco traseiro ficou 5 cm maior, enquanto a capacidade do porta-malas foi ampliada em 73,6 litros. A carroceria, por sua vez, foi rebaixada em 2,5 cm.

    O visual do carro ficou mais musculoso, trazendo capô alto e teto que avança até a extremidade traseira, como em um fastback. Segundo a Honda, a aerodinâmica do Civic foi melhorada em 12%. Todas as versões passam a trazer de série luzes diurnas e lanternas iluminadas por LEDs. Nas configurações mais caras, essa tecnologia de iluminação é estendida aos faróis.

    Lançamento no Brasil está previsto para o 2º semestre de 2016

    Por conta do uso de aços de alta resistência, a rigidez estrutural do modelo teve um incremento de 25% e, apesar do aumento no tamanho, foi possível cortar até 30 kg do peso total, dependendo da versão. Por dentro, a cabine abandonou a configuração de painel em dois andares com mostradores digitais, adotando um arranjo mais concenvional e analógico.

    A Honda afirma que os materiais e revestimentos usados no interior do carro ganharam um aumento na qualidade, conferindo um acabamento mais premium. As mudanças incluem nova central multimídia com tela de sete polegadas de alta resolução, compatível com os sistemas CarPlay, da Apple, e Android Auto, para tornar mais fácil, completa e intuitiva a integração com aplicativos de smartphones, que passam a ser exibidos na tela do automóvel.

    Além disso, o Civic 7 passa a ter à disposição vários equipamentos e tecnologias para reforçar a segurança, mais comuns em carros maiores e mas caros, como piloto automático adaptativo com função de baixa velocidade, que faz o carro praticamente andar sozinho em situações de trânsito intenso; frenagem de emergência; e alerta de mudança involuntária de faixa, dentre outros recursos.

    Quanto aos motores, a versões mais caras passam a contar com um bloco 1.5 turbo associado a câmbio CVT, cujas especificações ainda não foram reveladas, enquanto as mais baratas passam a trazer propulsor 2.0 aspirado, acoplado a transmissão manual de seis marchas ou CVT.

    No Brasil, a nona geração do Civic traz sob o capô motor 1.8 flex de 140 cv ou 2.0 bicombustível de 155 cv. O câmbio é manual de seis marchas ou automático de cinco. Os preços sugeridos variam de R$ 71,9 mil a R$ 89,4 mil.

    Publicado em 17/09/2015


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