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  • Grupo de fabricantes vai implantar frenagem automática como equipamento de série
  • Sistema de segurança pode diminuir ou evitar colisões, alertando o motorista ou até mesmo acionando os freios automaticamente
  • Por Jorge Meditsch
  • Frenagem de emergência, um importante sistema de segurança, poderá tornar-se em breve um item de série para um grande número de marcas de automóveis. A tecnologia deverá se somar a outras já adotadas universalmente nos EUA e na Europa, como os cintos de segurança, airbags e sistemas eletrônicos de controle de estabilidade.

    Um importante grupo de fabricantes, entre os quais a Audi, BMW, Ford, General Motors, Mazda, Mercedes-Benz, Tesla, Toyota, Volkswagen e Volvo, estão empenhados no estudo de um acordo, envolvendo a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) – Departamento do governo norte-americano que cuida da segurança automotiva – e o Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) – entidade mantida por grandes seguradoras americanas – para definir os detalhes de um acordo em que se comprometem a implementar a frenagem automática em seus carros.

    A informação foi dada hoje pelo presidente da IIHS, Adrian Lund, durante a inauguração do novo centro de pesquisas da entidade.

    Os sistemas de frenagem de emergência ativam os freios na iminência de uma colisão, reduzindo a velocidade ou até mesmo parando o carro caso o motorista não reaja a tempo de evitar o acidente. A tecnologia utiliza sensores que podem ser radares ou câmeras de vídeo para enviar sinais a um computador que leva em conta a velocidade do veículo para iniciar o processo de redução da velocidade.

    A frenagem de emergência já é oferecida há algum tempo em veículos premium, em geral como equipamento opcional de alto custo. Segundo informações do IIHS, apenas um por cento dos carros vendidos no mercado americano dispõe do sistema como equipamento de série. Vinte e seis por cento oferecem a frenagem automática como opcional.

    De acordo com o IIHS, a adoção universal da frenagem de emergência automática poderá resultar numa queda de até 35 por cento nos ferimentos causados por colisões.

    A implantação da frenagem automática de série pelas empresas participantes do acordo deverá, segundo analistas, ser adotada também por grupos que não tomaram parte da negociação inicial. Entre eles estão as coreanas Hyundai e Kia, as japonesas Nissan e Honda e a ítalo-americana Fiat Chrysler, que certamente se verão obrigadas a oferecer o sistema por pressão do mercado.

    Publicado em 11/09/2015


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