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  • Ranger Sport: um bom pacote por preço razoável
  • A Ranger Sport é uma boa opção para quem não necessita de cabine dupla e precisa de uma caçamba espaçosa para usar em viagens de lazer
  • Por Jorge Meditsch

    Um pacote bem formulado, por um preço razoável. Esta é a receita básica da Ranger Sport, que adjetivada de “nova” volta à cena do mercado brasileiro.

    Da mesma forma que a “velha” Ranger Sport, a nova versão traz uma atraente relação de equipamentos, predominantemente itens de aparência exclusivos, como apliques frontais, rodas de liga leve, faróis de neblina e faixas laterais e santantônio, que criam uma imagem mais arrojada da picape média da Ford.

    Baseada na versão XLS (da qual mantém o logotipo na tampa traseira), a Ranger Sport também inclui itens de conforto como o ar-condicionado, vidros elétricos e espelhos elétricos, comandos de áudio no volante e computador de bordo. Também oferece controle eletrônico de velocidade (piloto automático).

    O desempenho, se não chega a ser entusiasmante, não decepciona, garantido pelo motor flexível de 2,5 litros com 173 cv (usando álcool), que tem válvulas, bloco de alumínio e comando de válvulas variável com gerenciamento eletrônico. O câmbio de cinco marchas é eficiente e – para uma picape – bastante suave no engate das marchas. A picape conta também com diferencial com deslizamento limitado, que melhora o comportamento em curvas fechadas e pisos escorregadios, curiosamente chamado pela fábrica de “deslizante”, uma designação nada comum.

    Nota negativa: a suspensão é muito dura para enfrentar pisos ondulados e esburacados como o de São Paulo. Andar na capital paulista não foi uma experiência agradável

    As acomodações na cabine simples (não há opção de dupla) são razoáveis, com abundância de espaço para o motorista e o passageiro. Apesar do posicionamento do volante só ser possível na altura, não é difícil encontrar uma regulagem confortável para dirigir.

    Voltada para um público predominantemente urbano, que utiliza a picape no dia-a-dia como transporte individual e, nos finais de semana ou nas férias para transportar material de lazer, como pranchas de surfe, motos e bicicletas, a Ranger não tem como vocação institucional levar cargas pesadas. No teste que fizemos, descarregada, ela se mostrou adequada a uma direção normal, acompanhando sem esforço o fluxo do trânsito e não exigindo intervenções demasiadas do câmbio para manter um bom ritmo de velocidade.

    Um ponto negativo foi o comportamento da suspensão: normal na estrada, ela se mostrou totalmente desconfortável no piso ondulado e esburacado da área urbana de São Paulo, fazendo o carro pular de forma muito desagradável. Talvez com a caçamba carregada este comportamento seja minimizado. Quem tiver a ventura de morar em cidades com asfalto civilizado, por favor, desconsidere essas observações.

    Por fim, o preço: a Ranger Sport custa R$ 68 mil, preço muito competitivo para uma picape média no mercado nacional, chegando a se sobrepor até mesmo ao da versão mais cara da Fiat Strada, uma picape de porte muito menor.

    Publicado em 24/03/2014

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