Depois de apresentar a nova geração do Fiesta em novembro passado, na Alemanha, a Ford revelou hoje a versão ST do hatch compacto, esportiva. Nessa nova geração, o modelo ficou ligeiramente maior, embora o visual seja parecido com o anterior, e muito mais tecnológica.
A começar pelo motor: sai de cena o 1.6 Ecoboost turbo de quatro cilindros, substituído pelo novíssimo 1.5 tricilíndrico equipado com turbo e injeção direta de combustível, capaz de render 200 cv de potência e 29,6 kgfm de torque - contra 182 cv e 24,5 kgfm do seu antecessor. De acordo com a fabricante, o novo ST acelera de zero a 100 km/h em 6,7 segundos (dois décimos de segundo mais rápido que o "antigo"). A transmissão é manual de seis marchas, para a felicidade dos puristas.
Para reduzir as emissões e poupar combustível, o novo 1.5 conta com um sistema de desativação de cilindros. Além disso, pela primeira vez um Fiesta traz tecnologias como três modos de condução, que altera a resposta do motor, da direção, da suspensão e dos controles eletrônicos de tração e estabilidade, para uma condução mais "mansa", normal ou esportiva. São recursos emprestados do "irmão maior" Focus RS.
Como no Focus topo de linha, o novo Fiesta ST traz de série controle de torque vetorial nas rodas dianteiras (no hatch médio, a tração é integral), as que são tracionadas, para manter o carro na trajetória em curvas, trabalhando em conjunto com o sistema de freios ABS. Como nas demais configurações da nova geração do Fiesta, o ST traz interior totalmente redesenhado, com nova central multimídia Sync, compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay.
Ainda não há informações sobre quando a nova geração do Fiesta chegará ao mercado brasileiro - a versão ST nunca foi comercializada oficialmente aqui. Já o EcoSport reestilizado, derivado do Fiesta "antigo" hoje vendido no país, chega ao Brasil em meados deste ano.
Publicado em 24/02/2017
