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  • Mobileye fornecia tecnologia de detecção para condução autônoma nos carros da montadora norte-americana
  • Por Alessandro Reis

    A israelense Mobileye, fornecedora de parte da tecnologia do sistema de condução semiautônoma Autopilot, da Tesla, anunciou o fim da parceria com a fabricante norte-americana de automóveis elétricos. Ao mesmo tempo, a empresa está se unindo à BMW e à Intel em um projeto que promete colocar nas ruas carros totalmente autônomos da marca alemã até 2021.

    O anúncio acontece em um momento de questionamentos sobre a confiabilidade do Autopilot devido a acidentes em veículos da fabricante equipados com o sistema - principalmente a batida de um Model S em um caminhão, que resultou na morte do motorista em maio passado, na Flórida, Estados Unidos. Supostamente, o condutor estava rodando sem as mãos no volante, além de estar acima da velocidade máxima permitida, informação confirmada pela polícia local.

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    De fato, o Autopilot é capaz não apenas de frear e acelerar por conta própria, mas também faz curvas. Porém, a Tesla afirma que se trata de uma tecnologia ainda experimental, que exige a atenção integral do motorista, devendo ele reassumir o volante em caso de necessidade - diga-se, uma eventual falha do "piloto automático".

    Elon Musk, chefe da Tesla, reafirmou há alguns dias que confia nas tecnologias usadas no Autopilot, baseadas em câmeras e radares que permitem ao veículo saber por onde está andando e detectar outros automóveis e eventuais obstáculos. O executivo disse, ainda, que esses sensores e a central de gerenciamento eletrônico estão a caminho de receber aprimoramentos importantes. No caso do acidente nos EUA, essas câmeras, no entanto, não teriam sido capazes de identificar o caminhão para que o Model S acionasse a frenagem de emergência e desviasse a tempo.

    Críticos da Tesla defendem que a companhia deveria utilizar, em complemento às câmeras e radares, o sistema Lidar, que detecta o entorno do automóvel usando luzes de laser.

    Publicado em 27/07/2016


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