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  • Agência norte-americana isenta Tesla de culpa em acidente fatal
  • Órgão avalia que sistema de condução semiautônoma dos carros da companhia não falhou na morte de motorista na Flórida
  • Por Alessandro Reis

    Investigação da NHTSA, a agência federal norte-americana responsável pela segurança no trânsito, concluiu que a Tesla não teve responsabilidade no acidente em maio de 2016, no qual o motorista de um sedã Model S morreu, ao atingir um caminhão em rodovia na Flórida, nos Estados Unidos.

    Para a NHTSA, sistema Autopilot exige a atenção contínua do motorista

    Na ocasião, o condutor do carro da Tesla estava com o sistema Autopilot ligado - tecnologia de condução semiautônoma que permite ao veículo rodar por conta própria, porém sempre exigindo o monitoramento constante do condutor. De acordo com avaliação da NHTSA, os sistemas de piloto automático e de frenagem automática de emergência, que compõem o Autopilot, não apresentam nenhum defeito de funcionamento nem de projeto e, portanto, não é necessária a realização de recall.

    Ainda de acordo com avaliação da agência de trânsito, o Autopilot exige atenção total e contínua do motorista, que deve estar preparado para assumir o volante em caso de emergência. O discurso bate com as alegações apresentadas pela Tesla na ocasião do acidente, que foi o primeiro com morte em veículos da marca com o Autopilot ativado.

    Apesar disso, a NHTSA fez uma crítica à Tesla, afirmando que a montadora não deveria usar o termo "piloto automático" para designar uma tecnologia de condução semiautônoma, que requer a supervisão constante do condutor.

    Publicado em 23/01/2017


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