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  • Do chassi ao motor, tudo no Can-Am Maverick foi criado para máxima diversão
  • Por Claudio Larangeira
  • SOBRE O AUTOR
  • Claudio Larangeira
  • Claudio Larangeira trabalha para diversas empresas do meio automotivo. Começou como freelancer na década de 1970, fotografando corridas em Interlagos e, logo em seguida, foi contratado por Quatro Rodas, onde permaneceu mais de vinte anos. Além de carros, Larangeira é conhecido por suas matérias de turismo, nacional e internacional, e de aventura - seu currículo inclui um recorde internacional de cinco participações no Camel Trophy, uma das mais empolgantes aventuras sobre rodas já realizada.

    Andamos no UTV Can-am Maverick X RS, um dos veículos off-roads mais radicais e divertidos que o dinheiro pode comprar. Projetado para ser um veículo cuja razão de existir é proporcionar o melhor desempenho off-road possível, com o mesmo desenvolvimento de um monoposto de pista. A performance como prioridade, sem preocupações em seguir exigências de órgãos de trânsito não permite a sua homologação para rodar em vias públicas.

    O resultado dessa aventura da engenharia são os chamados Utility Terrain Vehicles (UTV). São um pouco semelhantes aos quadriciclos, principalmente pelas suspensões independentes, as rodas pequenas e o entre-eixos curto. Em resumo, é o melhor dos dois mundos, unindo a valentia e agilidade de um quadriciclo com a posição de pilotagem e a segurança de um jipe.

    O modelo que usamos é o top de linha da Can-am, marca de quadriciclos e UTVs da BRP, o braço de veículos de recreação do grupo canadense Bombardier. A unidade foi cedida pela Casarini, que tem três concessionárias da marca no estado de São Paulo.

    O principio de pilotagem do Maverick é muito simples. Depois de dar a ignição na chave, basta colocar a alavanca de câmbio na posição D (o cambio é igual a um carro automático de rua) e sair acelerando. A velocidade de resposta ao comando do pedal direito e o torque do modelo são dignos de superesportivos de pista. Palavra de quem entende. “Nossa isso aqui é um foguete tem uma retomada impressionante”, afirmou o ex-piloto e dono de equipe na Fórmula-1 Wilson Fittipaldi, que aproveitou a ocasião para acelerar o modelo.

    Esse desempenho, que impressiona até os mais experientes pilotos é o resultado de uma bem-sucedida combinação entre o motor o Rotax 1.000 cm3, que desenvolve 102 cv de potência, a transmissão continuamente variável (CVT) e o peso de apenas 588 kg, obtido graças ao chassi tubular, feito em aço rígido.

    Outra característica que impressiona na pilotagem do Maverick é sua estabilidade e vocação para vencer obstáculos quase que intransponíveis para veículos de rua. Os buracos e valetas são engolidos a uma velocidade incrível e em algumas situações, a capotagem parece inevitável. Ele realmente desafia as leis da gravidade.

    Tudo isso, sem repassar as irregularidades do terreno para os ocupantes. A direção é controlada eletronicamente, para conforto do piloto e oferece diferentes níveis de assistência nas manobras de acordo com a velocidade do carrinho. Conta também com opção de tração 4x4 ou 4x2, conforme a preferência do piloto, controle de aceleração inteligente (ITC) e sistema antifurto com codificação digital.

    A versão mais barata do Maverick é a Standard, que sai por R$ 68 mil. Já o X RS, retratado nas fotos dessa matéria, custa R$ 71,7 mil. A novidade a linha Maverick é a configuração de quatro lugares. Ela tem as mesmas especificações do modelo convencional, porém teve o chassi alongado e leva confortavelmente quatro pessoas.

    Veja mais fotos: http://autoestrada.uol.com.br/galeria-aberta/4-autoimagem/17-bombardier-can-am-maverick

    Publicado em 06/02/2014


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