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  • Sistema poderá detectar vapores de álcool dentro de carros em movimento
  • Por Jorge Meditsch

    O cerco aos motoristas que dirigem sob efeito do álcool será apertado ainda mais no futuro próximo. Cientistas da Universidade de Tecnologia Militar de Varsóvia, na Polônia, criaram um sistema capaz de detectar à distância a presença de vapores de álcool na cabine dos automóveis, mesmo em movimento.

    O “telebafômetro” é baseado na mesma tecnologia usada por forças de segurança para detectar explosivos ou outras substâncias perigosas sem necessidade de se aproximação.

    O sistema projeta um raio laser através das janelas do carro na direção de um espelho localizado no lado oposto, que o reflete para um detector fotoelétrico. A análise do laser refletido permite determinar qual a percentagem do raio luminoso foi absorvida pelo álcool existente no ar dentro da cabine.

    O equipamento usa raios laser para analisar o ar dentro do carro e, em experiências, conseguiu registrar a presença de 0,01 por cento de álcool.

    Segundo os cientistas, nas primeiras experiências o sistema foi capaz de detectar a presença de álcool em condições equivalentes à presença de um motorista com 0,01 por cento de álcool no sangue.

    Um ponto fraco do sistema é que os resultados podem ser alterados pelo uso de filmes nas janelas do carro, andar com os vidros abertos e outros truques. O uso do ar-condicionado com ventilador em alta velocidade também pode influenciar no resultado. Por outro lado, levar um carona que bebeu pode fazer soar o alarma.

    Para os desenvolvedores do telebafômetro, porém, a utilidade do sistema é atuar como equipamento de apoio à polícia, fotografando a placa dos carros suspeitos e transmitindo a informação para uma equipe posicionada à frente, que pararia o carro para uma verificação na forma tradicional.

    A próxima etapa do desenvolvimento será o desenvolvimento de um sistema compacto e suficientemente resistente para ser transportado e montado com facilidade. Por enquanto, o equipamento experimental ainda é de difícil manuseio e utiliza sistemas auxiliares um pouco volumosos.

    Publicado em 04/06/2014


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