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  • A trajetória de sucesso da Fiat Strada é marcada pela capacidade de antecipar os desejos do consumidor. A versão automática, primeira no segmento, é mais um passo da marca à frente da competição
  • Por Jorge Meditsch

    Bem que a Fiat podia lançar uma versão da Strada com o nome Sucesso. Afinal, sucesso é o que vem marcando a trajetória dessa picape pequena desde seu lançamento. E um sucesso fundamentado na agilidade e disposição da marca italiana em antecipar e atender os desejos e necessidades do mercado. O resultado é a liderança não apenas no seu segmento, mas um posicionamento constante entre os veículos mais vendidos no país.

    Assim, não é surpresa a Strada ser a primeira picape compacta com disponibilidade de câmbio automático. A Strada 2022 automática tem cabine dupla, com um espaço surpreendentemente bom para os passageiros de trás, e uma caçamba com razoáveis 844 litros de capacidade.

    Externamente, a Nova Strada lembra muito sua irmã maior, a Toro. A ponto de ser confundida com ela por muita gente, por ter um visual que reforça muito o porte.

    Experimentamos a versão Vulcano, a mais barata das automáticas. A outra é a Ranch, um pouco mais luxuosa. A Volcano tem acabamento interno em tecido, om bancos em couro sintético. O banco do motorista não tem ajuste de altura, o que atrapalha um pouco para achar uma posição mais confortável para dirigir. Mas o banco é confortável. Atrás, supostamente podem viajar três adultos, mas o do meio fica meio apertado. Com dois, tudo bem.

    a Nova Strada lembra muito sua irmã maior, a Toro. A ponto de ser confundida com ela por muita gente, por ter um visual que reforça muito o porte

    O pacote de equipamentos inclui faróis em LED e luzes de neblina, ar-condicionado; carregador de celular por indução; tela multimídia de 7 polegadas com conexão de smartphones sem fio e uma porta USB na frente e outra atrás. Faz falta o piloto automático, que sempre casa bem com veículos automáticos.

    A picape é silenciosa, mas dá para notar uma certa aspereza ao rodar – pode ser devido aos pneus ou do motor, não deu para identificar. A suspensão pode parecer um pouco dura, principalmente quando o asfalto é irregular, mas deve ficar mais suave com o veículo carregado. Um recurso a mais é o Track Control, controle eletrônico de tração, que ajuda bastante em pisos escorregadios, terra ou areia.

    O importante, contudo, é o bom casamento do motor Firefly 1,3 litros com o câmbio CVT, que já havia se manifestado no Pulse. O motorista com pretensões a piloto ou espírito saudosista pode recorrer a trocas manuais entre 7 marchas virtuais, bem distribuídas. Para isso, há palhetas de troca junto ao volante. Paradoxalmente, o conta-giros, que ajuda nesse tipo de condução, é bem pequeno, quase imperceptível no canto esquerdo do painel.

    A Strada automática também conta com o modo de condução esportivo, que faz o motor trabalhar em regime mais alto e endurece um pouco a direção elétrica. Mas também eleva o consumo. O ideal é andar no modo normal, que garante não só suavidade ao rodar como agilidade suficiente para lidar com o trânsito urbano. Em nosso teste, em trecho incluindo estrada e rua, o consumo ficou por volta de 14 km/l, um pouco melhor do que o declarado pela fábrica. Bom, principalmente nos dias que correm...

    A Volcano automática tem preço básico de R$ 118.690,00, mas só vale para a cor preta. Outras pinturas sólidas custam R$ 990,00 e as metálicas, nada menos que R$ 2.290,00. A versão não oferece acessórios, mas tem vários opcionais.

    Publicado em 23/06/2022

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