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  • A versão aventureira do Argo tem carroceria elevada e decoração específica. Com o motor 1.3 e câmbio manual, é um carro adequado para o uso urbano.
  • Por Jorge Meditsch

    Faz alguns meses, tivemos o primeiro contato com o Argo Trekking, versão aventureira do hatch da Fiat. Agora fizemos um teste mais demorado, usando o carro no dia-a-dia por uma semana.

    Nossa experiência não incluiu trilhas nem estradas de terra. Como a maioria absoluta dos usuários de carros com acabamento supostamente aventureiro, nos mantivemos em caminhos asfaltados (nem sempre perfeitos, é claro) e, quase sempre, trechos urbanos.

    O Trekking tem uma aparência interessante, capaz de provocar a atenção nas ruas e estacionamentos. Entre suas características está a altura mais elevada em relação ao Argo original (4 cm), obtida por mudanças na suspensão e ao uso de pneus de uso misto.

    A atitude elevada influencia um pouco na condução do Trekking. Ele inclina um pouco mais nas curvas e, sob ventos laterais mais fortes, chega a oscilar na estrada. Não chega a ser um comportamento assustador, mas é bom não exagerar na velocidade nessas condições.

    Se o desempenho não chega a empolgar, por outro lado o consumo é bom.

    No asfalto, dá para sentir alguma vibração devida ao desenho da banda de rodagem dos pneus. A Fiat afirma que os pneus foram especialmente desenvolvidos pela Pirelli para o Trekking e, por isso, não devem se desgastar mais que pneus normais. A banda de rodagem tem composto mais resistente ao atrito.

    A versão experimentada, equipada com o motor Firefly 1.3, não chega a entusiasmar pelo desempenho, mas tem força suficiente para o uso cotidiano. Para manter o ritmo de condução, porém, o motorista não pode ter preguiça de usar o câmbio manual de cinco marchas: o torque começa a se manifestar com mais vigor acima de 2.500 rpm.

    O consumo é bom, no nosso teste ficou por volta de 11,3 km/l, uma boa média para o uso urbano.

    Diferenciais equilibrados

    Externamente, O Trekking chama a atenção de imediato pelo adesivo preto fosco sobre o capô, que lhe dá um ar bastante esportivo. Outro diferencial é o teto pintado de preto, que caiu muito bem no modelo. A grade é preta, da mesma forma que o logo da Fiat ao centro.

    O carro não traz grandes exageros: o ar “rústico” é moderado e se limita basicamente às molduras pretas das rodas e a uma faixa na parte inferior das portas. Nada de para-choques negros, quebra-matos ou estepe do lado de fora. As rodas opcionais, de liga leve, têm cor exclusiva cinza escuro. O modelo também trazia os trilhos de teto, opcionais.

    No interior, a atmosfera fica entre o esportivo e o discreto, com tons escuros predominando. Os bancos têm acabamento específico, preto com costuras laranja e trazem o logo do modelo no apoio de cabeça. O carro vem bem equipado, considerando o segmento: tem tela de 7 polegadas, vidros e retrovisores com comandos elétricos e faróis de neblina. Um opcional interessante é a câmera de ré.

    Preço

    O Trekking 1.3 manual custa a partir de R$ 59.990,00. Com rodas de liga leve e câmera de ré, o preço sobe para R$ 62.970,00. Há vários outros opcionais menos caros, portanto espere gastar pelo menos entre R$ 64.000,00 e R$ 65.000,00.

    Publicado em 03/12/2019

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