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  • O sedã médio da Nissan ganhou novo ar, mais jovial, e algumas mudanças importantes para se manter competitivo no segmento. Uma notícia importante: não há mais opções com câmbio manual
  • Por Jorge Meditsch

    Aos quatro anos de vida, o Nissan Sentra passou por uma série de modificações para se manter em evidência no segmento dos sedãs médios, um dos mais disputados do mercado nacional. As alterações foram além das linhas dianteiras e traseiras e retoques no interior: as versões em si foram atualizadas. E a maior novidade foi o fim do câmbio manual: agora todos os Sentras contam com a transmissão CVT de variação contínua, uma tecnologia que privilegia a suavidade de marcha e a economia de combustível.

    Dois importantes itens de segurança, anteriormente só disponíveis nas versões mais caras, passam a fazer parte do modelo de entrada, os sistemas de controle de estabilidade e tração (VDC). Também passam a ser itens de série o retrovisor fotocromático, rádio com display de 5 polegadas, sensor de estacionamento e faróis com acendimento automático.

    A versão intermediária SV traz rodas com 17 polegadas, câmera de ré, GPS e a plataforma de conectividade Nissan Connect, todos conectados à tela de 5.3 polegadas. No topo de linha SL, o banco do motorista agora conta com ajustes elétricos no assento e lombar. O sistema de som é nada menos que um Bose, com quatro alto-falantes; dois tweeters e dois subwoofer. Também no SL, aparece o novo quadro de instrumentos com visor digital TFT.

    Design

    Se o design da versão lançada em 2013 não era exatamente empolgante, a linha 2017 do Sentra ganha um ar um pouco mais dinâmico e jovial, alinhado com o estilo global da marca, liderado pelos utilitários esportivos. Mudaram bastante os para-choques e a grade dianteira. A frente tem tomada de ar inferior com novo formato e faróis e lanternas redesenhados. A versão SL traz junto aos faróis luzes diurnas em LED. Todas as versões têm acendimento automático dos faróis.

    No interior, um dos destaques é o novo volante, junto com o atualizado conjunto central do painel de instrumentos e console central. O quadro de instrumentos traz a tela em TFT (Thin Film Transistor) e display de LCD 5 polegadas colorido de alta resolução na versão topo de linha. Os materiais de acabamento são melhores, embora ainda falte um pouco de suavidade ao toque. Nos carros experimentados, o acabamento interno era bom.

    Uma boa distância entre os eixos, 2,70 m, oferece bom espaço para as pernas dos passageiros de trás. O mesmo não chega a acontecer quanto à largura: o passageiro do meio fica um tanto espremido. O motorista conta com o ajuste de altura do assento e, na coluna da direção regulagens de profundidade e altura. As versões SV e SL forçam a sofisticação com bancos de couro, exigência do mercado brasileiro.

    Um pacote de itens de segurança é presença importante: Alerta de Ponto Cego (BSW - Blind Spot Warning), Alerta de Colisão Frontal (FCW - Forward Colision Warning) e Alerta de Tráfego Cruzado Traseiro (RCTA - Rear Cross Traffic Alert).

    A transmissão de variação contínua não oferece comandos para "trocas" de marchas virtuais. Mas uma tocada mais forte pode ser obtida através da posição L da alavanca de câmbio

    O Nissan Connect, plataforma para a conexão do carro com celulares, é item de série a partir da versão intermediária SV. O Sentra SV permite sincronizar via Bluetooth os contatos do telefone celular e arquivos de músicas, com informações visualizadas na tela do painel.

    Por ser flex, o motor de dois litros é uma versão exclusiva para o mercado brasileiro. Com controle de abertura das válvulas continuamente variável (CVVTCS), ele desenvolve 140 cavalos a 5.100 rpm e tem torque de 20 kgfm a 4.800 rpm.

    O câmbio XTRONIC CVT®, de variação contínua, é 13% mais leve e produz 30% menos atrito que o da geração anterior. Ele não oferece comando para trocas virtuais como é comum em outras marcas, apenas uma opção L com mais força, disponível na alavanca do console. Silencioso e eficaz em velocidades normais, o CVT reage com rapidez razoável quando se pisa fundo, aumentando a rotação do motor nas ultrapassagens. Nessas situações, o carro fica um tanto barulhento.

    A suspensão foi adaptada para aguentar as estradas e ruas brasileiras, ou seja, reforçada. Há um reforço na barra estabilizadora da suspensão traseira. Em linhas gerais, a suspensão adota o tradicional sistema independente McPherson com barra estabilizadora na dianteira e, na parte de trás, eixo de torção, com barra estabilizadora e molas helicoidais.

    Versões e preços

    Obs.: todos os modelos contam com transmissão automática CVT.

    Sentra S R$ 79.990

    Sentra SV R$ 84.990

    Sentra SL R$ 95.990

    Publicado em 31/05/2016

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