Em épocas de crise e recessão econômica, alguns tornam-se muito mais ricos, enquanto a maioria sofre as consequências. No setor automotivo acontece a mesma coisa. Basta compararmos os resultados das vendas das montadoras generalistas com as de alto luxo.
Enquanto marcas como Peugeot, Renault ou Opel tratam de focar seus negócios nos mercados emergentes, como Índia ou China, para compensar a queda nas vendas na Europa, outras, como Rolls-Royce e Bentley, atingem totais de vendas em patamares históricos. Curiosamente, esses mesmos mercados emergentes tiveram forte participação nos bons resultados das montadoras de alto luxo. A China, por exemplo, é o maior consumidor de Rolls-Royce do planeta.
Segundo a prestigiosa marca britânica, em 2013 foram vendidos em todo o mundo 3.630 unidades, o que representa 1,5% de aumento em relação a 2012, que por sua vez já havia batido o recorde anterior. Parece pouco, mas não é, já que o preço básico de uma unidade parte de R$ 2 milhões.
Por países, foram China, Estados Unidos e Oriente Médio os principais destinos dos requintados modelos. Alemanha, Japão e Canadá também anotaram bons resultados. Por cidades, os principais destinos dos luxuosos Rolls foram Taichung, Pequim, Istambul, Beirute, Hanoi, Perth, Queensland, Dubai, Mônaco, Marbella, Los Angeles e Londres. Parte do êxito foi devido a abertura de novos concessionários durante o ano passado, 15 no total, até alcançar os 120 em todo o mundo. Atualmente, 1.300 pessoas trabalham em função da marca em todo o mundo.
Publicado em 10/01/2014