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  • Dia Mundial do Meio Ambiente alerta para o descarte consciente do lixo produzido no planeta
  • Por DINO (Brasília - DF)

    Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente alerta a população para os problemas ambientais e a necessidade de novas ações em prol dos recursos da natureza. Para isso, conscientizar que atitudes individuais, pequenas e rotineiras fazem diferença na hora de preservar o planeta é um importante passo. Como por exemplo, o descarte consciente do lixo, como roupas, pilhas, medicamentos e até lente de contato. Isso mesmo! Cada vez mais utilizadas para a correção de problemas de visão, como miopia, hipermetropia, astigmatismo, vista cansada ou mesmo ceratocone, o conforto e a praticidade que as lentes de contato permitem, entretanto, têm uma consequência. Assim como outros objetos feitos de plástico, elas podem agredir o meio ambiente, se não forem descartadas corretamente. "O descarte inadequado de uma simples partícula como essa, pequena e aparentemente inofensiva, pode fazer com que esses produtos cheguem até os oceanos por meio das chuvas e esgotos, contaminando nossa água e até os animais, que acabam ingerindo esse lixo", alerta o Dr. Marcílio Gomes de Barros, médico do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do Grupo Opty.

    Nos Estados Unidos, apesar de já existir coletas seletivas especiais para o produto, pesquisa publicada no site ACS National Meetings aponta que cerca de 20% dos usuários de lentes de contato ainda jogam o material na pia ou vaso sanitário. "Nesses casos, elas se desintegram, mas não se degradam, levando essas partículas a contaminarem a natureza", explica o oftalmologista.

    O descarte inadequado de uma aparentemente inofensiva lente cheguem até os oceanos por meio das chuvas e esgotos

    Aqui no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, existem cerca de dois milhões de usuários de lentes de contato, mas ainda não há uma coleta seletiva especializada. E o problema se agrava, quando a coleta seletiva tradicional não consegue lidar com artigos tão pequenos, que podem causar grandes prejuízos à biodiversidade. Dessa forma, a melhor opção é despejar as lentes usadas no lixo comum, aquele que não é reciclável. Fazendo isso, evita-se que elas escapem para a natureza, garantindo ao menos que terminem seu ciclo de vida no aterro sanitário. Já as respectivas embalagens e o lacre de alumínio podem ser depositados na coleta seletiva, para posterior reciclagem. "Segundo dados divulgados pela ONU, 80% de todo o lixo marinho é composto por plástico e a estimativa é que em 2050 a quantidade desses materiais na água supere a de peixes. Ou seja, precisamos agir e fazer nossa parte o quanto antes. Somente com conscientização e novos hábitos construiremos um futuro melhor", conclui Barros.

    Sobre o Opty

    O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina. Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando doze empresas oftalmológicas, 1500 colaboradores e mais de 450 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 24 unidades de atendimento.

    Publicado em 04/06/2019


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