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  • Ministro defende carro híbrido flex como alternativa a modelo 100% elétrico
  • Bento Albuquerque, de Minas e Energia, defende que mobilidade elétrica utilize também etanol e/ou GNV no país
  • Por A. Santos

    Bento Albuquerque, o novo ministro de Minas e Energia, afirmou que, embora a tecnologia de eletrificação de automóveis pareça um caminho sem volta rumo às emissões zero de poluentes, não deve ser a única alternativa a ser seguida e deve dar espaço também ao etanol e ao GNV (gás natural veicular. As informações são da "Agência Brasil".

    A declaração do ministro foi dada na semana passada, durante o seminário "O Futuro da Matriz Veicular no Brasil", promovido pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

    De acordo com Albuquerque, a adoção do veículo elétricos puros ainda apresenta desafios em pesquisa e desenvolvimento para sua disponibilização em larga escala e a preços competitivos. Até que se possa dispor de uma tecnologia viável, defende, é preciso aplicar um recurso que leve em conta as limitações e a vocação da economia brasileira.

    Uso do etanol, renovável, reduz emissões de CO₂

    Bento Albuquerque lembrou que o Brasil irá contar este ano com pelo menos um veículo híbrido flex, a ser fabricado localmente pela Toyota, conforme a montadora anunciou recentemente, sem informar qual modelo será - a marca japonesa tem testado no Brasil um protótipo bicombustível do Prius, mas tendência é que o primeir híbrido flex da Toyota será uma versão da nova geração do Corolla.

    O ministro destaca esse veículo deverá ser um dos mais limpos do mundo, combinando propulsão elétrica com motor a combustão que pode ser abastecido tanto com gasolina quanto com etanol, combustível renovável que contribui para a redução nas emissões de CO₂.

    Ele ressaltou, ainda, que a safra 2018/2019 do etanol no Brasil foi 13% superior à anterio. "Entre janeiro e outubro do ano passado, subiu 51% da demanda de combustíveis para veículos flex", disse.

    Para o ministro, o carro híbrido, combinando o uso de etanol ou gás natural, traz vantagens competitivas, por se tratar de tecnologia já em desenvolvimento por algumas montadoras, conciliando a eficiência dos motores elétricos e a vocação nacional para a produção de biocombustíveis.

    Publicado em 25/02/2019


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