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  • Brasileiro Carlos Ghosn tem pedido de liberdade negado no Japão
  • Preso há dois meses, presidente da Renault é acusado de ocultar parte da renda e de abuso de confiança
  • Por Alessandro Reis

    O brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Renault e ex-chefão da Nissan, preso há cerca de dois meses no Japão, teve o pedido de liberdade sob fiança negado na terça-feira (15) pelas autoridades locais. O Judiciário japonês considerou que havia risco de destruição de provas - Ghosn foi preso sob acusação de crimes fiscais e financeiros.

    Executivo também era chefão da Nissan

    Na sexta-feira passada (11), o executivo foi considerado culpado por não declarar parte da renda entre março de 2015 e março de 2018 e por abuso de confiança. Ele também é acusado de ocultar rendimentos em 2010 e 2015. Considerando todas as acusações, Ghosn, que tem 64 anos, pode ser condenado a 15 anos de cadeia.

    Na terça da semana passada (8), ele se apresentou pela primeira vez ao juiz e alegou inocência, afirmando que as acusações são falsas a a prisão, injusta. Sua defesa vai apelar da decisão, que, se for confirmada, fará com que Carlos Ghosn permaneça em prisão provisória até 10 de março, ao menos.

    Publicado em 16/01/2019


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