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  • Por falta de componentes, Anfavea anunciou que todas as fabricantes do país estão com as fábricas paradas
  • Por Alessandro Reis

    A greve dos caminhoneiros para baixar o preço do diesel, que nesta sexta-feira (25) chegou ao quinto dia, não está apenas causando falta de combustível e outros produtos, cancelamento de voos e redução na disponibilidade de transporte coletivo no país. A paralisação também afetou a produção de automóveis. A Anfavea, a associação que representa as montadoras, informou, por meio de nota, que a partir de hoje toda a fabricação de veículos no país está parada.

    Montadoras projetam perdas em vendas e exportações por conta da greve

    "A greve dos caminhoneiros afetará significativamente nossos resultados tanto para as vendas, quanto para a fabricação e exportação. A indústria automobilística gera de impostos mais de R$ 250 milhões por dia e, por isso, esta paralisação gerará forte impacto na arrecadação do país", declarou Antonio Megale, o presidente da entidade.

    Já na quarta-feira (23), algumas linhas de montagem já tinham cessado as atividades por conta da falta de peças e componentes. Na quinta (24), monadoras comoChevrolet, Citroën, Fiat Chrysler, Ford, Honda, Nissan, Peugeot, Renault e Toyota.

    Hoje, o governo federal anunciou o uso das Forças Armadas para acabar com os bloqueios nas rodovias e propôs pontos como redução de 10% no preço do óleo diesel nas refinarias, reajustes com periodicidade mínima de 30 dias e outros itens reivindicados pela categoria.

    Publicado em 25/05/2018


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