A Rernault inaugurou nesta terça-feira (6) a quarta fábrica da marca no Complexo Industrial Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR). Fruto de investimento de R$ 350 milhões, a nova unidade é a primeira da montadora francesa no mundo a produzir cabeçotes de alumínio e, além disso produz também blocos do mesmo material, mais leve que o ferro fundiddo. Chamada de Curitiba Injeção de Alumínio, a planta é responsável por produzir os blocos e cabeçotes do motor 1.6 SCe, que equipa toda a linha da Renault no Brasil, exceto o Kwid.
Anteriormente, esses componentes do propulsor de 1.6 litro lançado no Brasil em novembro de 2016 eram importados do Japão. A nova fábrica, construída em uma área de 14 mil metros quadrados, tem capacidade para produzir 250 mil blocos e outros 250 mil cabeçotes por ano para motores montados na planta de propulsores da marca no mesmo complexo industrial paranaense. Os blocos e cabeçotes de alumínio do propulsor 1.0 SCe seguem com importação do Japão.
A Curitiba Injeção de Alumínio acontece paralelamente ao processo de modernização e ampliação da fábrica de motores já existente, que será concluída em meados deste ano ao custo de outros R$ 400 mil. Atualmente, a capacidade produtiva é de cerca de 600 mil motores por ano e, em 2017, a Renault montou aproximadamente 300 mil propulsores no complexo.
Essas obras integram um plano de investimentos de cerca de R$ 7 bilhões que têm sido despejados ao longo dos 20 anos de fabricação nacional da Renault - o Complexo Ayrton Senna foi inaugurado em 1998. Os planos da marca, que no ano passado alcançou 7,7% de participação de mercado no país, seu melhor resultado, são de chegar aos 10% até 2022.
Publicado em 06/03/2018
