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  • T-ROC: Volkswagen radicaliza em Genebra
  • Jipinho conceito introduz nova linguagem de design para os SUVs da VW e traz novidades na interação com o motorista, entre elas o uso de um tablete como painel
  • Por Jorge Meditsch

    O alvo, claramente, é o público jovem. A Volkswagen resolveu radicalizar em design e concepção no conceito T-ROC, que vai apresentar no Salão de Genebra. Deixou de lado a seriedade sem graça das linhas externas e, funcionalmente, adota uma interface utilizando um tablet removível. Isso e outras coisas mais.

    O T-ROC é construído sobre a plataforma MQB, a mesma da família Golf. Isto quer dizer que poderá ser produzido sem dificuldades até mesmo no Brasil, onde a VW vai fabricar no Paraná o compacto que por aqui é chamado de premium, mas é o carro mais vendido da marca no mundo.

    Pelo que dá para ver nos desenhos divulgados pela fábrica, além de linhas agressivas e das grandes rodas que caracterizam quase todos os carros conceitos, independentemente da marca, o T-ROC se destaca da multidão de mini SUVs que assola o planeta pelo teto removível. Dois painéis da cobertura podem ser retirados com facilidade, transformando o carro em conversível.

    Uma configuração compacta e robusta, com ênfase na largura, dá ao T-ROC uma cara sarada. Com duas portas, ele pode levar quatro pessoas em bancos individualizados. No interior, predomina o painel pintado na cor da carroceria, seguindo uma tendência iniciada com o novo Beetle (Fusca) e continuada no up!. A VW informa que o T-ROC é o precursor de uma nova linguagem de design para seus utilitários esportivos: vamos ver o que virá nos próximos anos.

    O lado off-road foi levado a sério: além da tração integral permanente, o T-ROC oferece recursos eletrônicos que transformam qualquer motorista em trilheiro

    Para aqueles menos de cinco por cento de compradores que fizerem questão de rodar com o T-ROC fora da estrada, a VW dotou o carro de tração integral permanente e recursos auxiliares que permitem arriscar passeios por caminhos não muito amigáveis. O motorista só precisa girar um botão que fica na empunhadura do câmbio para a posição “Off-road” e o carro muda sua personalidade, mudando o gerenciamento do motor e do câmbio, despertando sistemas de assistência específicos (inclusive o ABS off-road) e flexionando os músculos para encarar os desafios à frente.

    Tem mais: câmeras especiais posicionadas junto aos faróis permitem ver de perto, na tela do tablet fixado no painel, os buracos e pedras mais próximos. Outra câmera, fixada junto ao retrovisor interno, é removível e pode der usada para fazer vídeos dentro ou fora do carro.

    A movimentação do T-ROC é feita por um motor turbodiesel 2.0, casado com o dinâmico câmbio DSG de sete marchas com dupla embreagem. A tração integral 4MOTION se encarrega de distribuir o torque de 380 Nm entre os eixos, de acordo com a necessidade do momento. No uso normal, a prioridade é o eixo dianteiro, para maior economia. Na opção “Off-road”, a divisão inicial é meio a meio, mas pode ser alterada a qualquer instante se o sistema detectar alguma roda girando em falso.

    O caráter inovador é acentuado pelos controles, indicadores e funções do ar-condicionado inteiramente digitais. Uma tela colorida de 12,3 polegadas é usada como instrumento combinado e, dependendo do modo de condução escolhido - "Street", "Offroad" ou "Snow" - mostra uma variedade de cores e informações adaptada à situação. No modo "Offroad", por exemplo, a graduação do velocímetro termina em 80 km/h, em vez de 260 km/h.

    Publicado em 01/03/2014

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