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  • Empresa suíça lança versão elétrica e atualizada do Romi-Isetta
  • Modelo deve começar a ser entregue no fim de 2017 e mantém conceito original de dois lugares e entrada pela dianteira
  • Por Alessandro Reis

    Lançado no Brasil em 1956, com licenciamento da BMW, o Romi-Isetta foi um dos primeiros veículos automotores de passeio fabricados no Brasil, destacando-se pelo tamanho extremamente compacto e por características singulares como a porta única dianteira, onde ia acoplado o volante.

    Com espaço para dois ocupantes, câmbio de quatro marchas e motor minúsculo, entre 300 cm3 e 600 cm3, o Isetta até hoje é lembrado não só no Brasil, como também na Alemanha, Itália, Estados Unidos e muitos outros países onde foi comercializado, com diferentes marcas. A saudade é tanta que, de tempos em tempos, aparece um projeto inspirado no simpático compacto, que podia ter quatro ou três rodas (duas na dianteira e uma na traseira).

    Exibido em Genebra, quadriciclo retrô já tem 500 encomendas

    A companhia suíça Micro Mobility Systems apresentou no começo deste mês, no Salão de Genebra, na Suíça, o Microlino, versão atualizada de quatro rodas e com motor elétrico do Isetta original. Durante 13 dias no evento suíço, a fabricante recebeu 500 encomendas do modelo e montou uma lista de espera para atender mais pedidos.

    De acordo com a Micro Mobility, o Microlino deve ter as primeiras unidades entregues até o fim de 2017 e estima-se que o preço deva variar entre US$ 9 mil e US$ 13,5 mil (R$ 32,5 mil e R$ 48,7 mil na conversão direta). Instalado na traseira, o motor de 15 kW permite ao compacto atingir a velocidade máxima de cerca de 100 km/h e, afirma a fabricante, a autonomia é de até 120 km com uma carga completa das baterias.

    Por ser considerado um quadriciclo e não um automóvel, ao menos de acordo com a legislação europeia, o Microlino está na mesma categoria do Renault Twizy, também elétrico e que recentemente foi homologado para rodar em vias públicas no Brasil, com exigência de emplacamento. Por essa razão, não precisa passar por crash-tests tão rigorosos.

    Publicado em 21/03/2016


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